terça-feira, 18 de setembro de 2012

O processo de Independência do Brasil.
O advento do capitalismo industrial foi a príncipal causa, de natureza externa, da desestruturação di sustena colonial brasileiro. Aliado a esse fator, crises internas abalaram as relaçõres sociais, políticas e econômicas entre a colônia e a metrópole portuguesa, culminando no processo de independência do Brasil.
Contradição do pacto colonial
Ao longo do tempo, o funcionamento do sistema colonial acabou gerando uma contradição
inevitável entre a metrópole e a colônia,  que se expressava no antagonismo: desenvolver a colônia versus explorar a colônia sem desenvolvê-la. Em contrapartida, ao se desenvolver, a colônia poderia criar condições para metrópole. Assim, ao mesmo tempo em que incentivava o  desenvolvimento da colônia, a metrópole tomava medidas para contê-lo, procurando, para isso, controlar os colonos.
População colonial
A maior parte da população do Brasil colonial [ aproximadamente 3,25 milhões de pessoas, no final do século XVIII ] concentrava-se na faixa litorânea, apesar da formação de núcleos urbanos no interior, com a exploração de ouro e diamantes em Minas Gerais.
Avalia-se que essa população ocupava apenas a vigésima parte ( cerca de 324 mil km²) do território definido pelo tratado de Madri (1750). As capitanias mas povoadas eram Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais.
Em função das grandes distâncias entre os núcleos econômicos da colônia e das deficiências dos meios de transporte, a população mantinha mas relações comerciais com a metrópole portuguesa do que, internamente, com as diferentes capitanias.
Grupo sociais na colônia
Tendo em vista as relações políticas, econômicas e socais estabelecidas etre a colônia (Brasil) ea metrópole (Portugal), podemos distinguir diferentes grupos sociais na população que vivia no Brasil. Alguns historiadores costumam destacar três grupos básicos: os colonizadores, os colonizados e os colonos.
Os colonizadores (ou reinóis como eram frequentemente chamados) constituíam o grupo que representava, maisdiretamente, os interesses do governo português e sua política colônial. Compunham esse grup, por exemplo, os comerciantes de produtos importados e do tráfico negreiro; os governadores das capitanis; os magistrados (juízes, desembargadores); os militares de alta patente; os bispos earcebispos. Ocupavam a maior parte dos cargos Administrativos na colônia, domivam o comércio com a metrópole e defendiam a permanência da relação colonial.
Os colonizados, que constituíam mas de 80%  da populção colonial, eram os mas oprimos socialmente. Esse grupo era composto por exemplo, dos escravos africanos, dos indigenas, dos brancos livres e pobres, enfim, daqueles que desempenhavam os mais diversos trabalhos na lavoura, nas minas, nas oficinas artesanais, no comércio urbano etc.
Os colonos constituíam parte dos grupos dominantes da colônia. Compunham-se, por exemplo, de senhores de engenho, fazendeiros de algodão e tabaco, pecuaristas, donos de charqueadas proprietários de minas de ouro e diamantes, traficantes de escravos etc. Muitas vezes os colonos sentiam-se prejudicados pelas normas e pelo controle que a metrópole exercia sobre a colônia. Entre outros impedimentos, aos colonos foi proibidos:
Rebeliões Coloniais
Conflitos entre colonos e colonizadores
Ao longo do tempo, foram se acumulando tensões e conflitos entre colonos e colonizadores. No final do século XVIII, o colono Luís dos Santos Vilhena manifestava sua insatisfação: não é das menores desgraças o viver em colônias.
Durante o período colonial, houve várias rebeliões envolvendo parte da população e representantes da metrópole, com o objetivo de modificar aspectos da polpitica colonial, sem a intenlçao de separar o Brasil de Portugal. Foi o caso, por exemplo,                                 da Revolta de Beckman (1684), da Guerra dos Mascates (1710) e da Revolta de Vila Rica  (1720)
No final do século XVIII, aconteceram outras revoltas, como a Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798), que tinham entre seus objetivos o de romper com a dominação colonial e estabelecer a independência política do Brasil.
No início do século XIX, mas uma rebelião a Revolução Pernambucana (1817) agitaria a colônia.

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