terça-feira, 18 de setembro de 2012

Retorno da corte a Portugal

Em agosto de 1820, comerciantes da cdade portuguesa do Porto lideraram um movimento conhecido como Revolução Liberal
Essa revolução espalhou-se rapidamente por Portugal, encontrado apoio em diversos setores da população: camponeses, funcionários públicos, militares, profissionais liberais. Chegou, até mesmo, a conquista adeptos no Brasil.
Vitoriosos, os revoltosos conquistaram o poder em Portugal e decidiram elaborar uma Constituição de caráter liberal, limitando os poderes de D. João VI. Pretendiam também recolonizar o Brasil.
O rei queria ficar no Brasil, e adiou o quanto pôde seu regresso à Europa. Tropas portuguesas estacionadas no Rio de Janeiro, porém, obrigaram-no a decidir voltar para Portugal no dia 26 de Abril de 1821.
Regência de D. Pedro.
D. João VI deixou seu filho Pedro como príncipe regente do Brasil.
O monarca português percebia o crescente processo de autonomia política do Brasil. Mas, como deixou o governo sob o comando de D. Pedro, herdeiro da Coroa, acreditava que a unidade da monarquia portuguesa seria posteriormente restabelecida. Porém, essa "solução dinástica" não correspondia à "solução política" pretendida pelos membros das Cortes de Lisboa. Para recolonizar o Brasil, tomaram medidas que restringiram a autonomia do governo brasileiro, enfraquecendo a autoridade de D. Pedro. Depois, passaram a exigir a volta do príncipe regente a Portugal.
Reação das elites brasileiras
Os latinfundiários e os grandes comerciantes do Brasil logo perceberam as inteções dos deputados das Cortes de Lisboa e o quanto isso poderia prejudicar seus negócios. Queriam administrativa; para isso, organizaram-se em Lisboa.
Surgia, assim, o Partido Brasileiro, que reunia homens de diferentes posições políticas (como José Bonifácio, Cipriano Barata e Gonçalves Ledo), mas que se uniram momentaneamente para enfrentar as Cortes e seu projeto de recolonizar o Brasil.
O Partido Brasileiro elaborou um documento que reuniu cerca de 8 mil assinaturas, pedindo que  D. Pedro não voltasse a Portugal, como era o desejo das Cortes.
Ao receber esse documento, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro declarou: "Como é para o bem de todos e feliscidade geral da nação,estou pronto: Diga ao Povo que eu fico  e esse dia será conhecido como o DIA DO FICO.
D.Pedro permanesceu no Brasil e, meses depois, decretou que as ordens vindas das Cortes só seria cumpridas mediante sua autorização.
Proclamação da independência do Brasil

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