A UNE hoje está a frente das principais batalhas dos estudantes brasileiros, sua principal luta é por uma reforma universitária que garanta a qualidade, democratize o acesso e garanta a permanência dos jovens na Universidade.
O movimento estudantil se renova e a UNE acompanha esse processo. São diversas as formas dos estudantes organizarem, tem a cultura, grupos de estudos, grupos de debates de negros, mulheres, gays e lésbicas. Percebendo essa diversificação a UNE organiza Bienais de Arte, Ciência e Cultura além de Encontro de Mulheres, Seminários de Direitos Humanos, Encontro de Negros(as) e Cotistas.
O movimento estudantil se renova e a UNE acompanha esse processo. São diversas as formas dos estudantes organizarem, tem a cultura, grupos de estudos, grupos de debates de negros, mulheres, gays e lésbicas. Percebendo essa diversificação a UNE organiza Bienais de Arte, Ciência e Cultura além de Encontro de Mulheres, Seminários de Direitos Humanos, Encontro de Negros(as) e Cotistas.
UNE e Cultura
A UNE foi precursora de importantes movimentos culturais brasileiros. O Centro Popular de Cultura (CPC) é o mais famoso deles que e nos anos 1960 animou a cena artística brasileira com novas e ousadas experiências no campo da pesquisa e da produção cultural. O CPC não foi a primeira tentativa da entidade na área cultural, mas foi a experiência mais vitoriosa e que se tornou um marco da cultura brasileira, unindo artistas, intelectuais e o movimento estudantil. O CPC tinha uma produção artística própria e não se limitava a aglutinar grupos de artistas já existentes: chegou a fundar um selo de discos, uma editora de livros, além de realizar produtos culturais importantes como o filme Cinco Vezes Favela. Participaram do CPC nomes como Arnaldo Jabor, Cacá Diegues, Ferreira Gullar, Vianinha, entre outros.
A partir de 1999, o trabalho cultural da entidade foi retomado com vigor durante as Bienais de Cultura e Arte da UNE. A primeira Bienal ocorreu em Salvador, Bahia. Nesses eventos foram lançadas as bases de um ousado projeto: a criação do Circuito Universitário de Cultura e Arte, os CUCAs. Mais do que um resgate dos antigos CPCs o Circuito surgiu como um modelo de mapeamento e valorização da cultura nacional dentro das universidades. Desde então, a UNE vem batalhando pela criação de um Circuito em cada estado brasileiro. Para dar corpo à essa iniciativa, diretores da UNE, intelectuais, artistas e uma equipe técnica percorreram 15 cidades por todo país, entre os meses de outubro e novembro de 2004, com a "Caravana Universitária de Cultura e Arte – Paschoal Carlos Magno", que ampliou a articulação e mobilizou os estudantes para criação de novos CUCAs nas universidades brasileiras.
Hoje já são dez núcleos do CUCA consolidados pelo Brasil, Recife, Campina Grande, Salvador, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Barra do Garça, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O CUCA cresceu e atualmente integra o projeto "Pontos de Cultura" do MinC. A UNE caminha agora para a realização de sua V Bienal de Arte, Ciência e Cultura, a ser realizada no início de 2007, no Rio de Janeiro.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a União Nacional dos Estudantes manteve firme oposição ao neoliberal no país, repudiando as privatizações e o capital estrangeiro, e apelando para melhorias nas políticas sociais e com a educação, sempre defendendo o ensino público de qualidade e democrático.
A partir de 1999, o trabalho cultural da entidade foi retomado com vigor durante as Bienais de Cultura e Arte da UNE. A primeira Bienal ocorreu em Salvador, Bahia. Nesses eventos foram lançadas as bases de um ousado projeto: a criação do Circuito Universitário de Cultura e Arte, os CUCAs. Mais do que um resgate dos antigos CPCs o Circuito surgiu como um modelo de mapeamento e valorização da cultura nacional dentro das universidades. Desde então, a UNE vem batalhando pela criação de um Circuito em cada estado brasileiro. Para dar corpo à essa iniciativa, diretores da UNE, intelectuais, artistas e uma equipe técnica percorreram 15 cidades por todo país, entre os meses de outubro e novembro de 2004, com a "Caravana Universitária de Cultura e Arte – Paschoal Carlos Magno", que ampliou a articulação e mobilizou os estudantes para criação de novos CUCAs nas universidades brasileiras.
Hoje já são dez núcleos do CUCA consolidados pelo Brasil, Recife, Campina Grande, Salvador, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Barra do Garça, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O CUCA cresceu e atualmente integra o projeto "Pontos de Cultura" do MinC. A UNE caminha agora para a realização de sua V Bienal de Arte, Ciência e Cultura, a ser realizada no início de 2007, no Rio de Janeiro.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a União Nacional dos Estudantes manteve firme oposição ao neoliberal no país, repudiando as privatizações e o capital estrangeiro, e apelando para melhorias nas políticas sociais e com a educação, sempre defendendo o ensino público de qualidade e democrático.

1808 – É criada a primeira universidade do Brasil, a Faculdade de Medicina da Bahia
1901 – Funda-se a Federação dos Estudantes Brasileiros
1910 – É realizado o I Congresso Nacional de Estudantes
1929 – É criada a Casa do Estudante do Brasil, visando à assistência social, promoção, difusão e intercâmbio de obras e atividades culturais
1934 – São criadas a Juventude Comunista, a Juventude Integralista, a União Democrática Estudantil, a Federação Vermelha dos Estudantes e a Frente Democrática da Mocidade
1937 – É criada a União Nacional dos Estudantes (UNE), dentro do I Congresso Nacional dos Estudantes
1938 – Durante o II Congresso da UNE, é eleito seu primeiro presidente oficial, o gaúcho Valdir Borges
1939 – O III Congresso da UNE elege presidente o paulista Trajano Pupo Neto e, entre outras medidas, cria a carteira única do estudante
1940 – O IV Congresso da UNE elege o estudante de direito Luís Pinheiro Pais Leme como presidente. É fundado o Teatro da UNE
1942 – A UNE promove grandes mobilizações, em diversos estados, contra o nazi-fascismo, e pelo posicionamento do Brasil contra Hitler, na II Guerra Mundial. Os estudantes ocupam o prédio do Clube Germânia, de simpatizantes da Alemanha, o presidente Vargas cede o local para ser a sede da UNE e decreta a entidade como órgão oficial de representação dos universitários brasileiros. O V Congresso da UNE elege o carioca Hélio de Almeida
1943 – O estudante Hélio Mota é eleito o quinto presidente da instituição.
1945 – O VI Congresso elege Ernesto da Silveira Bagdocimo
1946 – O IX Congresso leva o udenista José Bonifácio Coutinho Nogueira à presidência da UNE.
1947 – A UNE lança a campanha “O Petróleo é Nosso”, contra a exploração estrangeira das riquezas nacionais. O X Congresso da UNE elege Roberto Gusmão presidente: inicia-se o período de hegemonia socialista na entidade
1948 – Ocorre a primeira invasão do prédio da UNE pelo esquema policial do governo de Eurico Gaspar Dutra. No XI Congresso da entidade, é eleito Genival Barbosa Guimarães
1949 – É realizado, na Bahia, o XII Congresso da UNE. É eleito o socialista Rogê Ferreira
1950 – Após a renúncia de Rogê Ferreira, o vice José Frejat assume a presidência da entidade. No XIII Congresso da UNE, elege-se Olavo Jardim Campos presidente. Começa a fase de domínio da direita na UNE
1952 – A UNE realiza uma grande mobilização em defesa da criação da Petrobrás, o que viria a acontecer em 1953. O estudante Luis Carlos Goelver é eleito presidente da entidade
1953 – O paraibano João Pessoa de Albuquerque, estudante em Minas Gerais, é eleito presidente da UNE
1954 – É eleito presidente Augusto Cunha Neto
1955 – A UNE organiza o Mês da Reafirmação Democrática, alusivo ao 10o aniversário do assassinato do estudante Demócrito de Souza Filho. No Congresso, é eleito Carlos Veloso de Oliveira
1956 – Os estudantes socialistas recuperam a hegemonia na UNE. Jovens realizam campanha contra o aumento da passagem de bondes no Rio de Janeiro.Vários sindicatos operários se unem aos estudantes nessa luta. A polícia invade o prédio da UNE em repressão ao movimento. O XIX Congresso elege José Batista de Oliveira Júnior
1957 – Os estudantes iniciam campanha contra a American Can, empresa americana que ameaça a indústria brasileira de lataria. Marcos Heusi chega a presidência da UNE
1958 – A UNE promove uma campanha contra o Acordo de Roboré, preconizado por Roberto Campos, que atende aos interesses da multinacional Gulf, e pela abertura de CPI sobre a Shell e a Esso. O XXI Congresso elege o baiano Raimundo Eirado presidente da entidade
1959 – João Manuel Conrado chega à presidência da UNE
1960 – A UNE debate a reforma universitária no país (por ocasião da discussão do projeto da Lei de Diretrizes e Bases) e realiza, em Salvador, o Seminário Nacional de Reforma Universitária. É eleito presidente da entidade Oliveiros Guanais
1961 – É criado o Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE e a UNE Volante, caravana que percorreu diversos estados do Brasil. O XXIV Congresso da entidade elege Aldo Arantes. A sede da entidade é transferida, momentaneamente, para Porto Alegre, em defesa da campanha da legalidade, pela posse do presidente João Goulart
1962 – A ação dos estudantes pela reforma universitária leva à decretação de greve geral nacional, paralisando a maior parte das 40 universidades brasileiras da época. É eleito presidente da UNE Vinícius Caldeira Brant
1963 – José Serra chega à presidência da UNE
1964 – O presidente José Serra participa, como orador do famoso comício da Central do Brasil. Com a instalação da ditadura militar, a sede da UNE no Rio de Janeiro é metralhada e incendiada. Ocorrem invasões do regime em universidades do país e, por meio da lei Suplicy de Lacerda, a UNE e demais entidades estudantis é posta na ilegalidade
1965 – Greve de mais de 7 mil alunos paralisa a USP. O XXVII Congresso da UNE, em São Paulo, elege o paulista Antônio Xavier
1966 – Passeata em Belo Horizonte contra o regime militar é brutalmente reprimida. A violência desencadeia passeatas estudantis em outros estados. A polícia invade a Faculdade de Medicina da UFRJ e expulsa estudantes com violência. O episódio ficou conhecido como o Massacre da Praia Vermelha. Mesmo na ilegalidade, é realizado o XXVIII Congresso da UNE, no porão da Igreja de São Francisco de Assis, na capital mineira. José Luis Moreira Guedes é eleito presidente da entidade
1967 – É realizado o XXIX Congresso da UNE, em Valinhos (SP), mais uma vez na clandestinidade. Luís Travassos é eleito presidente
1968 – Revoluções sociais e culturais mobilizam jovens de todo o mundo. No Brasil, o estudante Édson Luis é morto durante uma manifestação. No dia seguinte, cerca de 50 mil pessoas participam do cortejo fúnebre, alguns meses depois a UNE realiza a Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro. É realizado, clandestinamente, o XXX Congresso da UNE em Ibiuna (SP). Os militares invadem o encontro e prendem cerca de mil estudantes, entre eles, lideranças da UNE como José Dirceu, Franklin Martin e Vladimir Palmeira
1969 – A UNE tenta manter uma direção com a eleição de Jean Marc Von Der Weid através dos Congressinhos Regionais. No entanto, o presidente é preso pela ditadura. Aumenta a repressão com tortura e morte de estudantes
1971 – Honestino Guimarães, da Universidade de Brasília, é efetivado presidente da UNE, em micro-congresso
1972 – O presidente da UNE Honestino Guimarães desaparece. Nunca foi encontrado
1973 – O estudante Alexandre Vannucchi Leme, da Universidade de São Paulo (USP), é preso e morto pelos militares. A missa em sua memória, na Catedral da Sé, em São Paulo, é o primeiro grande movimento de massa desde 1968
1976 – Começam os debates visando a reconstrução da UNE
1979 – Com apoio do governo baiano, acontece em Salvador o Congresso de reconstrução da entidade. É eleito presidente o baiano Rui César Costa Silva
1980 – O presidente militar João Figueiredo manda demolir o prédio da UNE na Praia do Flamengo, que havia sido invadido e incendiado em 1964. Os estudantes protestam e são reprimidos, o prédio é demolido. Com a presença do então sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, o comunista Aldo Rebelo é eleito presidente da UNE em Piracicaba (SP)
1981 – O XXXIII Congresso elege Javier Alfaya, nascido na Espanha. O ministério da Justiça tenta expulsar o estudante do país, desencadeando uma campanha nacional dos jovens chamada “Javier é brasileiro”
1982 – A primeira mulher presidente da UNE, Clara Araújo, é eleita
1983 – O governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, cede à UNE o casarão da Rua do Catete, 234, onde passa a funcionar a sede dos estudantes. Alcindo Paes Leme é eleito presidente da entidade
1984 – A UNE apóia a candidatura de Tancredo Neves à presidência da República e participa ativamente da campanha “Diretas Já”. O Congresso da entidade elege, como presidente, Renildo Calheiros
1986 – Gisela Mendonça é eleita presidente da UNE
1987 – O XXXVIII Congresso da UNE elege o paraense Valmir Santos
1988 – Os estudantes elegem Juliano Corbelini como presidente
1989 – O movimento estudantil faz campanha pelo voto e participação dos jovens nas primeiras eleições democráticas após a ditadura. A UNE apóia a campanha do sindicalista Luis Inácio Lula da Silva em sua primeira disputa presidencial com a campanha “Lula UNE o Brasil”. O Congresso da UNE elege Cláudio Langone presidente da entidade
1991 – Patrícia de Angelis é eleita presidente da UNE
1992 – O presidente da UNE eleito nesse ano é Lindberg Farias, que lidera a UNE contra o governo do presidente Fernando Collor, denunciando seu caráter neoliberal e privilégio aos grandes grupo econômicos. Após denúncias de corrupção envolvendo o presidente, os estudantes “cara pintadas”realizam uma maratona de grandes manifestações por todo o país, na campanha “Fora Collor”. O presidente renuncia para não sofrer processo de impeachment do Congresso Nacional.
1993 – A UNE realiza uma campanha nacional contra as altas mensalidades do ensino particular. Fernando Gusmão assume a presidência da entidade. A partir de 1993, as gestões da UNE passam a ter dois anos de duração
1994 – O presidente da república Itamar Franco assina um protocolo para a devolução definitiva do terreno da Praia do Flamengo aos estudantes. O ato da entrega é comemorado no restaurante Lamas, com participação dos jovens e do presidente tomando um chopp
1995 – O Congresso da UNE, em Brasília, elege Orlando Silva Júnior, o primeiro negro a ocupar o cargo na entidade. A UNE inicia uma grande campanha nacional contra o modelo de avaliação do governo federal para as universidades, o Provão.
1997 – Os estudantes se posicionam firmemente contra o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, pela privatização do patrimônio nacional, sucateamento das universidades públicas e nenhum diálogo com os movimentos sociais. É eleito presidente da UNE Ricardo Capelli
2001 – É realizada a segunda Bienal da UNE, no Rio de Janeiro, também é lançado o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA).O Congresso da UNE elege o presidente Felipe Maia
2002 – A UNE realiza um plebiscito nas universidades e decide apoiar a candidatura do ex-metalúrgico e sindicalista Luís Inácio Lula da Silva à presidência, em sua quarta corrida presidencial, reeditando a campanha “Lula UNE o Brasil” de 1989
2003 – A terceira Bienal da UNE reúne milhares de estudantes em Recife, com a participação do músico e ministro da Cultura Gilberto Gil. No mesmo ano, em Goiânia, é eleito presidente da entidade o paulista Gustavo Petta
2004 – São realizadas duas caravanas da UNE por diversos estados do país e levando aos estudantes temas como a reforma universitária e a cultura. São elas a “Caravana UNE pelo Brasil” e a “Caravana Universitária de Cultural e Arte – Paschoal Carlos Magno”
2005 – É realizada a quarta Bienal da UNE, em São Paulo, junto com o XIV Congresso da Organização Continental Latino-americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE). No Congresso da UNE, novamente em Goiânia, Gustavo Petta torna-se o primeiro presidente reeleito da história UNE
2006 – Em um seminário no Museu da República, no Rio de Janeiro, é constituído o Instituto Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE
2007 – Após a sua quinta Bienal, no Rio de Janeiro, a UNE realiza uma grande passeata e ocupa o terreno de sua antiga sede, na Praia do Flamengo 132. O local estava ocupado por um estacionamento clandestino. A gaúcha Lúcia Stumpf é eleita presidente da UNE em Congresso da entidade na capital federal
2008 – A UNE realiza mais uma caravana nacional, desta vez passando por todos os 27 estados do país, pautando também temas como a saúde e qualidade de vida da população jovem brasileira
2009 – Salvador recebe a sexta Bienal da UNE. O Congresso da entidade, em Brasília, elege o paulista Augusto Chagas como presidente. Luis Inácio Lula da Silva, desta vez como presidente da República, participa pela segunda vez de um Congresso da UNE
2010 – A UNE não apóia nenhum candidato no primeiro turno das eleições presidenciais. No segundo turno, frente à ofensiva conservadora, a UNE apóia a ex-militante estudantil na época da ditadura, Dilma Rousseff. A candidata torna-se a primeira mulher eleita presidente do Brasil
2011 – A sétima Bienal da UNE retorna ao Rio de Janeiro, mobilizando milhares de estudantes de todos os estados
Saiba mais em: http://www.une.org.br/
UNE, aNos e Anos lutando por mais educação para q JuVEntude brasileira...parabéns ^^
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